Alimentos que fazem a tireóide trabalhar mais (e você perder peso)
Ela é pequena e seu formato lembra o de uma borboleta. mas, não se engane, o tamanho desta
glândula é desproporcional à sua importância
Uma queda brusca nas reservas de energia, um cansaço implacável, o intestino que resolve
travar, inchaços nas pernas e sem falar nos ponteiros da balança que custam a baixar. Estes
podem ser os sinais de que a tireoide está funcionando em marcha lenta. A pequena glândula
endócrina, em formato de borboleta e localizada na parte anterior do pescoço, no famoso
gogó, é responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que
regulam o metabolismo.
A tireoide produz principalmente o T4 que será transformado dentro das células em T3, o
hormônio ativo. O T3 se ligará a receptores no núcleo das células e incitará o funcionamento
das mesmas. O T3 age em praticamente todos os órgãos, estimulando várias funções. Por
exemplo, no coração, controla os batimentos cardíacos; no intestino, monitora o peristaltismo
e a frequência de evacuações; e no cérebro, interfere na memória, no humor e em outras
funções cognitivas.
E quando a tireoide desacelera - problema conhecido como hipotireoidismo - todo o corpo
fica preguiçoso. Com a diminuição no metabolismo geral, há uma verdadeira pane e, ainda, a
tendência a engordar, que pode chegar a 10% do peso corporal. Mas, atenção! Apesar do
problema poder sim aumentar a silhueta, raramente a deficiência da tireoide leva à obesidade.
O tratamento é feito por meio da reposição hormonal com levotiroxina, que deve ser ingerida diariamente em jejum.
A solução pode estar no seu prato
O principal nutriente para o bom funcionamento da tireoide é o iodo. A glândula utiliza este mineral - que pode ser ingerido na dieta - para a produção dos hormônios.
O principal nutriente para o bom funcionamento da tireoide é o iodo. A glândula utiliza este mineral - que pode ser ingerido na dieta - para a produção dos hormônios.
OUTROS PROBLEMAS
Mas, além do hipotireoidismo, que é a disfunção mais comum na glândula, há um outro distúrbio preocupante: o hipertireoidismo. A doença é caracterizada pela aceleração da tireoide, ou seja, pela produção excessiva de T3 e T4. Os sintomas mais comuns são insônia, taquicardia, irritabilidade, falta de concentração e, ao contrário do hipotireoidismo, perda abrupta de peso. O tratamento pode incluir a droga antitireoidiana.
No momento em que a produção de T3 e T4 fica muito baixa, a hipófise recebe a mensagem para produzir mais TSH, hormônio que vai estimular a fabricação dos dois primeiros. Mas quando os níveis de T3 e T4 aumentam, a hipófise é avisada para cessar a produção de TSH. É por essa razão que um dos exames sanguíneos que verificam o funcionamento da tireoide é o nível de TSH. Se estiver muito alto, o resultado aponta o hipotireoidismo. Porém, se estiver baixo, indica hipertireoidismo.
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